quarta-feira, 12 de outubro de 2011
MUCOCELE
Mucocele é nome dado a uma lesão cística benigna (normalmente contendo saliva em seu interior), assintomática e causada pelo rompimento do ducto de glândulas salivares menores da cavidade bucal. Geralmente é causado por um trauma local. É de cor azulada, sendo geralmente encontrada mais em crianças e adultos jovens.
A localização mais comum para se encontrar uma mucocele é a superfície do lábio inferior. Também pode ser encontrado no revestimento interno da bochecha, no ventre da língua e no assoalho da boca. Quando encontrada no assoalho da boca, a mucocele é conhecida como rânula. São raramente encontradas no lábio superior.
O tamanho das mucoceles variam de 1 mm a vários centímetros. A sua duração pode ser de dias a anos, e pode ocorrer inchaço recorrente com ocasional ruptura de seus conteúdos.
Microscopicamente, as mucoceles apresentam-se como um tecido de granulação envolvendo mucina. Como a inflamação ocorre concomitantemente, neutrófilos ehistiócitos geralmente estão presentes.
TRATAMENTO:
Algumas mucoceles resolvem-se espontaneamente após um curto período. Outras são crônicas e exigem remoção cirúrgica total ou marsuapialização (remoção do teto da lesão). Pode ocorrer recidiva, sendo necessário, nestes casos, a remoção de glândula salivar adjacente como medida preventiva.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Cisto Dentígero
O cisto dentígero é um cisto odontogênico resultante de uma alteração do epitélio reduzido do esmalte, após a completa formação da coroa do dente, havendo acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. Se ocorresse degeneração do retículo estrelado antes da formação completa da coroa dentária, o resultado seria um cisto primordial ou um cisto envolvendo um dente com hipoplasia do esmalte, porém não é isto que ocorre. Uma outra alternativa para explicar a patogênese do cisto dentígero é que o mesmo pode se desenvolver a partir da proliferação e transformação cística das células do epitélio, presentes na parede do tecido conjuntivo do folículo dentário, ou mesmo fora do folículo. A seguir, esse epitélio transformado une-se com o epitélio que reveste o folículo, formando uma cavidade cística única ao redor da coroa dentária. O cisto dentígero quase sempre está envolvido, ou envolve, a coroa de um dente permanente normal. Raramente um dente decíduo é envolvido.
Características Clínicas
Caracerísticas Radiográficas
Tratamento
O tratamento está geralmente, na dependência do tamanho da lesão. As lesões pequenas podem ser inteiramente removidas por cirurgia, com pouca dificuldade. Os cistos maiores, que envolvem grande perda óssea e adelgaçam perigosamente o osso, são, com frequência, tratados por inserção de um dreno cirúrgico ou por marsupialização. Este procedimento resulta em um alívio da pressão e redução do espaço cístico, por aposição periférica de osso neoformado. Tal procedimento se torna muitas vezes necessário, devido ao perigo em potencial de fratura dos maxilares, quando é tentada a remoção cirúrgica completa. A recidiva é relativamente rara, a não ser que tenha havido fragmentação do revestimento cístico, com persistência de restos. Se a lesão é um ceratocisto, a possibilidade de recidiva aumenta extraordinariamente.
Complicações em potencial
Além da possibilidade de recidiva, o cisto dentígero tem o potencial de dar origem a diversas complicações relativamente sérias. Estas incluem: (1) desenvolvimento de um ameloblastoma (2) desenvolvimento de um carcinoma epidermóide (3) desenvolvimento de um carcinoma mucoepidermóide, (4) fraturas patológicas.
sábado, 29 de maio de 2010
Cancer de boca
O Câncer de Boca mata e acaba com a qualidade de vida de milhares de pessoas no nosso país. É dever do cirurgião-dentista suspeitar, identificar, diagnosticar e tomar as medidas cabíveis( encaminhar os pacientes a centros de tratamento). É o câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua) e amígdalas. O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.
Estimativa de novos casos: 14.120, sendo 10.330 homens e 3.790 mulheres (2010).
Número de mortes: 6.214, sendo 4.898 homens e 1.316 mulheres (2008).
Atenção: As informações existentes neste site pretendem apoiar e não substituir a consulta com seu Cirurgião Dentista ou médico. Procure sempre uma avaliação pessoal com um profissional da sua confiança.
Prevenção
O câncer de lábio pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa) e o tabagismo. Recomenda-se também manter uma boa higiene da boca, ter os dentes tratados e visitar o dentista pelo menos uma vez por ano. Outra medida que ajuda a prevenir o câncer bucal é manter alimentação rica em frutas, verduras e legumes.
Homens com mais de 40 anos, com dentes fraturados, fumantes e que usam próteses mal ajustadas devem evitar o fumo e o álcool. O risco aumenta quanto maior for o número de cigarros (ou a frequência do uso do cachimbo) e de doses de bebidas consumidas.
Sintomas
O câncer bucal pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não), manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na parte interna da boca, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramento sem causa conhecida e dor na garganta que não melhora. Em estágio avançado da doença, pode surgir dificuldade para falar, mastigar e engolir, emagrecimento acentuado, dor e caroço no pescoço.
Detecção precoce
O autoexame da boca pode ser feito diante do espelho em um local bem iluminado, verificando-se lábios, língua (principalmente as bordas) assoalho (região embaixo da língua) gengivas, bochechas, palato (céu da boca) e amígdalas. O autoexame deve ser feito regularmente, observando-se se não há anormalidades como: mudança de coloração, áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras, pontes móveis), feridas que não cicatrizam em uma semana, dentes fraturados ou amolecidos, caroços ou endurecimento. Mesmo sem encontrar nenhuma alteração, a visita anual ao dentista não deve ser esquecida
Exame clínico
Pessoas com maior risco para o câncer bucal (homens com mais de 40 anos, fumantes, que bebem álcool ) devem fazer anualmente o exame clínico da boca com médicos ou dentistas treinados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e por profissionais de seu conhecimento.
Fonte: INCA
Profissionais da saúde
Estimativa de novos casos: 14.120, sendo 10.330 homens e 3.790 mulheres (2010).
Número de mortes: 6.214, sendo 4.898 homens e 1.316 mulheres (2008).
Atenção: As informações existentes neste site pretendem apoiar e não substituir a consulta com seu Cirurgião Dentista ou médico. Procure sempre uma avaliação pessoal com um profissional da sua confiança.
Prevenção
O câncer de lábio pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa) e o tabagismo. Recomenda-se também manter uma boa higiene da boca, ter os dentes tratados e visitar o dentista pelo menos uma vez por ano. Outra medida que ajuda a prevenir o câncer bucal é manter alimentação rica em frutas, verduras e legumes.
Homens com mais de 40 anos, com dentes fraturados, fumantes e que usam próteses mal ajustadas devem evitar o fumo e o álcool. O risco aumenta quanto maior for o número de cigarros (ou a frequência do uso do cachimbo) e de doses de bebidas consumidas.
Sintomas
O câncer bucal pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não), manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na parte interna da boca, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramento sem causa conhecida e dor na garganta que não melhora. Em estágio avançado da doença, pode surgir dificuldade para falar, mastigar e engolir, emagrecimento acentuado, dor e caroço no pescoço.
Detecção precoce
O autoexame da boca pode ser feito diante do espelho em um local bem iluminado, verificando-se lábios, língua (principalmente as bordas) assoalho (região embaixo da língua) gengivas, bochechas, palato (céu da boca) e amígdalas. O autoexame deve ser feito regularmente, observando-se se não há anormalidades como: mudança de coloração, áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras, pontes móveis), feridas que não cicatrizam em uma semana, dentes fraturados ou amolecidos, caroços ou endurecimento. Mesmo sem encontrar nenhuma alteração, a visita anual ao dentista não deve ser esquecida
Exame clínico
Pessoas com maior risco para o câncer bucal (homens com mais de 40 anos, fumantes, que bebem álcool ) devem fazer anualmente o exame clínico da boca com médicos ou dentistas treinados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e por profissionais de seu conhecimento.
Fonte: INCA
Profissionais da saúde
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